Recife cria 2.389 empregos formais em julho e registra o 7º mês consecutivo de alta em 2022
Dados do CAGED de julho mostram a capital pernambucana com saldo positivo em todos os meses do ano. Número de empregos ativos na cidade chega a 511.482
O Recife engatou a sétima alta consecutiva na criação de empregos com carteira assinada e consolida o ambiente favorável à geração de empregos na cidade. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência nesta segunda-feira (29), mostram que a capital pernambucana registrou, em julho, saldo de 2.389 empregos formais, resultado de 18.523 contratações e 16.134 demissões. No comparativo com junho, o dado colabora com a manutenção da performance positiva em todos os meses de 2022. Somando o desempenho de janeiro a julho, já são 14.724 empregos de saldo, um crescimento de 2,96%. O recife atingiu a marca de 511.482 postos de trabalho ativos.
“O mercado de trabalho é um dos principais indicadores de bem-estar econômico. Nossa missão é expandir a geração de empregos e manter a perspectiva de crescimento. Tivemos mais um mês com saldo positivo, confirmando o trabalho sólido de fazer do Recife um lugar desburocratizado, com mão-de-obra qualificada e inovador. É esse o movimento que a gente vem fortalecendo e que tem se refletido na geração de postos de trabalho”, destacou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Rafael Dubeux.
O setor de Serviços segue sendo o lastro da economia recifense e, como sempre, foi o responsável pela maior parte da alta na geração de empregos. O segmento contratou 12.238 profissionais, gerando saldo positivo de 1.847 vínculos de trabalho e um crescimento de 0,55% em comparação a junho deste ano. A Construção Civil também apresentou protagonismo no saldo total. Foram admitidos 2.070 trabalhadores, marcando um saldo de 409 empregos e crescimento de 1,18%.
O Comércio contratou 3.320 trabalhadores em julho, atingindo saldo positivo de 95 vínculos, com um aumento de 0,10%. O segmento da Agropecuária admitiu 105 trabalhadores e desligou outros 62, gerando um saldo de 43 empregos e variação de 2,35%. A Indústria, por outro lado, apresentou uma pequena queda, admitindo 790 pessoas e desligando 795, resultando num saldo negativo de -5 vagas e uma variação relativa de -0.01%.
Estratificando os números, das 18.523 novas contratações com carteira assinada no mês de julho, 11.138 foram homens e 7.385 foram mulheres. A maior parte da força de trabalho admitida (5.744 trabalhadores) tem entre 30 a 39 anos, seguida pela faixa etária dos 18 a 24 anos (4.185). No recorte por escolaridade, profissionais com ensino médio completo correspondem por 12.728 contratos firmados no período, seguidos por trabalhadores com ensino superior completo (2.639).