EMPREGOS MAR 2023

Recife cria empregos com carteira assinada pelo terceiro mês consecutivo em 2023

Dados do CAGED de março, divulgados nesta quinta-feira (27), mostram que a capital pernambucana segue apresentando saldo positivo na criação de empregos formais

O Recife avança mais um passo na rota positiva de criação de empregos com carteira assinada. Pelo terceiro mês consecutivo em 2023, a cidade apresentou resultados positivos no indicador, um movimento contrário ao apresentado nos dados gerais do estado de Pernambuco. São mais 293 novos postos de trabalho na cidade, puxados principalmente pelo segmento de Serviços. Os dados são do novo balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados no dia 27 de abril. Agora, o estoque total de empregos ativos sobe para 532.593 e, desde janeiro de 2021, no início da gestão João Campos, são 59.448 novos empregos criados para os recifenses.

“Quando se conquista um resultado positivo em um indicador econômico, a gente comemora, mas entende o desafio de manter o crescimento. Entregar o terceiro mês consecutivo com números positivos mostra que o propósito do trabalho segue correto, que é o de  melhorar a vida de quem faz negócio e, consequentemente, gerar empregos na cidade. O emprego é um medidor de bem estar econômico muito importante e, por isso, é ponto central das nossas políticas públicas de fortalecimento da economia do Recife”, destaca a secretária de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Joana Portela Florêncio.

Com a divulgação dos dados de março, a capital pernambucana registrou, no mês, 16.789 contratações frente a 16.496 demissões. O setor que mais contribuiu para o saldo positivo em março foi o de Serviços. Este segmento contratou 10.463 profissionais, gerando um saldo positivo de 965 vínculos de trabalho e um crescimento de 0,27%. No acumulado dos três primeiros meses de 2023, já foram geradas 3.317 novas vagas formais de emprego. Somando o desempenho dos últimos doze meses, já são 23.691 empregos de saldo, com crescimento de 4,66%.

A Construção Civil e a Agropecuária também apresentaram superávit no mês de março. O primeiro admitiu 1.967 e demitiu outros 1.797, resultando em um saldo positivo de 170 empregados. Já o Agro apresentou criação de 79 vagas. Por outro lado, o Comércio contratou 3.195 trabalhadores e desligou outros 3.995, totalizando um saldo negativo de -760 vagas. A Indústria contratou 952 pessoas e desligou outras 1.113, resultando um saldo de -161.

Estratificando os números, das 16.789 novas contratações no mês de março, 10.296 foram de homens e 6.493 de mulheres com carteira assinada. A maior parte da força de trabalho admitida (4.937) tem entre 30 a 39 anos, seguido pela faixa etária dos 18 a 24 anos: 4.165. No recorte por escolaridade, profissionais com ensino médio completo correspondem a 11.528 contratos firmados no período, ou 68% do total de admissões. Em seguida aparecem os trabalhadores com ensino superior completo: 2.160.