Promovido pela Enap, a maratona de dados conta com a expertise das equipes da Prefeitura do Recife na organização de disputas desta natureza. O encontro dos maratonistas começou segunda-feira (06.03) e segue até a próxima sexta-feira (10/03) em Brasília.
Durante quatro dias, representantes da Empresa Municipal de Informática (Emprel) e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação estarão presentes na primeira edição do Datathon Desigualdades de Gênero no Serviço Público. A equipe , enquanto consultora do evento, participa a convite da Escola Nacional de Administração Pública (Enap), realizadora do encontro. O objetivo dessa maratona de dados, que acontece em Brasília na sede da Enap, é discutir o levantamento de informações e propor soluções voltadas para a inclusão efetiva das mulheres nos espaços públicos.
O evento no período de 06 a 10 de março 2023, registrou a presença de Cida Gonçalves, ministra da Mulher; Sônia Guajajara, ministra dos Povos Originários; Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial; e Esther Dweck, ministra de Gestão e Inovação em Serviços Públicos. O Datathon Desigualdades de Gênero no Serviço Público.
Com a análise dos dados os participantes trabalham em cima de recortes voltados para a participação feminina dentro dos espaços públicos de tomadas de decisões. O Datathon Desigualdades de Gênero no Serviço Público busca de maneira embasada, fortalecer a inclusão das mulheres dentro das instituições públicas nas mais diversas instâncias em todo Brasil. Serão premiados os três primeiros lugares e a Enap fará uma publicação com as análises de dados realizadas pelas equipes vencedoras.
A maratona de dados é voltada para servidores de órgãos ou instituições públicas, representantes de empresas, entidades privadas sem fins lucrativos, cidadãos brasileiros e estrangeiros em situação regular no país, a partir de 18 anos de idade, que poderão participar em grupos ou individualmente.
Sendo o tema proposto por este Datathon um lugar de fala das mulheres, outro fator considerado na formação das equipes é a obrigatoriedade da composição de gênero. Assim, pelo menos 50% dos integrantes devem ser de mulheres cis ou transgênero. Para que haja diversidade e enriquecimento na qualidade dos trabalhos a serem desenvolvidos e apresentados, a organização espera ver uma composição mista de perfis profissionais, como programadores; gestores de RH, políticas públicas, projetos e produtos; pesquisadores em gênero; especialistas na área de tecnologia, entre outros.
Assuntos como paridade de gênero nos cargos de chefia, equiparação salarial entre mulheres e homens e divisão do trabalho com base na expertise e experiência e não na condição de gênero serão alguns pontos a serem propostos para a busca por soluções durante a maratona de dados.
Desafios propostos para busca de soluções:
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Desafio 1: Análise descritiva - Existem carreiras com mais ou menos equidade de gênero? Quais são elas? O que elas nos contam?
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Desafio 2: Análise comparativa - Qual a composição de gênero no serviço público entre servidores ativos, aposentados e pensionistas? Existe alguma diferença geracional dentro dos grupos?
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Desafio 3: Análise de cluster - Qual o perfil das chefias ou daquelas pessoas com os maiores salários no serviço público?
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Desafio 4: Extração de palavras-chave - Em que tipo de cargo/lotação ou setor de políticas públicas estão lotadas mulheres e homens?
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Desafio 5: Análise textual - Quais são os atos normativos no RegBR que refletem sobre ou tentam mitigar desigualdades de gênero?
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Desafio 6: Tarefa aberta - Se quiser estudar problemas não indicados acima, participe desta tarefa.