Recife registra maior saldo de empregos no ano em setembro
Capital pernambucana acumulou 3.987 postos de trabalho no mês passado, o sexto mês consecutivo de alta na geração de emprego. Em 2021, já são mais de 126 mil contratações, com estoque total de 504.117 vínculos ativos
A geração de empregos formais com carteira assinada no Recife segue a pleno vapor. O mês de setembro registrou o maior saldo - diferença entre admissões e demissões - no ano de 2021, com 3.967 postos de trabalho. No período, foram 16.585 contratações frente a 12.618 desligamentos. Esse foi o sexto mês consecutivo de alta no indicador e o oitavo desde janeiro. O estoque total de vínculos ativos neste ano contabiliza 504.117 vínculos, o maior número nos últimos anos para o mês de setembro. Nos últimos 12 meses, o crescimento na geração de emprego chega a 6,78%. O cenário otimista se consolida em meio ao programa Recife Virado, lançado pelo prefeito João Campos, que prevê uma série de investimentos públicos e privados para impulsionar a economia da cidade, em meio ao avanço do processo de vacinação da população contra a covid-19. Os números foram divulgados nesta terça-feira (26), pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), vinculado ao Ministério da Economia.
No mês de setembro, os setores econômicos que mais geram empregos diretos foram: Serviços, com 10.397 contratações e saldo de 2.307; seguido por Comércio, com 3.400 admissões (+854); Construção Civil, com 1.846 novos vínculos (+490); Indústria, com 857 empregos (+254); e Agropecuária, com 83 contratações (+62). O crescimento registrado em setembro foi de 0,79% em relação ao mês de agosto.
O saldo registrado no Recife no CAGED de setembro foi o segundo maior entre as capitais do Nordeste, ficando atrás apenas de Fortaleza (CE), que obteve acumulado de 5.743 empregos celetistas no período. Porém, analisando o estoque total em relação à população, a capital pernambucana tem o melhor desempenho entre as capitais nordestinas: 0,2973.
Em 2021, a capital pernambucana contabiliza saldo positivo de 20.119 vínculos ativos, decorrentes de 126.260 admissões e de 106.141 desligamentos, perfazendo um estoque total de 504.117 vínculos com carteira assinada.
TRABALHO TEMPORÁRIO - Os números do CAGED de setembro também apontam que no Recife foram registradas 1.675 admissões em regime de contratação temporária, frente a 861 desligamentos, gerando saldo positivo de 814 empregos. Do ponto de vista das atividades econômicas, o saldo de emprego em regime temporário distribuiu-se exclusivamente no setor de Serviços, com 1.672 contratações, gerando um saldo de 811 postos de trabalho. Esse foi o melhor mês em 2021 neste indicador.
CENÁRIO FAVORÁVEL - Os resultados positivos na geração de emprego consolidam várias ações desenvolvidas pela Prefeitura do Recife, com o objetivo de preparar a cidade para a virada econômica no pós-pandemia. Sob a liderança do prefeito João Campos, foi lançado no início de setembro o programa Recife Virado, um robusto conjunto de iniciativas que buscam dar novo fôlego e impulso para geração de emprego e renda, direcionando políticas públicas que geram impacto na vida dos recifenses. O Recife Virado é fruto da interlocução e do diálogo da gestão municipal com os setores produtivos, os segmentos econômicos e as representações de classes, estabelecendo, assim, diretrizes para o novo momento no pós-pandemia.
Permeando todo esse cenário, o bem sucedido plano de vacinação contra a covid-19 possibilitou que a capital pernambucana se tornasse um case de sucesso na imunização da população, vacinando cerca de 99% da população adulta com ao menos uma dose anticovid, permitindo avançar nas flexibilizações das atividades econômicas na cidade.
Números do CAGED do mês de Setembro de 2021 do Recife:
Estoque de 504.117 empregos formais em 2021;
Maior saldo positivo no ano, com 3.967 empregos;
Em setembro, foram 16.585 admissões e 12.618 demissões, com variação positiva de 0,79% em relação a agosto;
Nos últimos 12 meses o crescimento é de variação de 6,78%;
Setores com maiores saldos: Serviços, com 10.397 contratações (+2.307); Comércio, com 3.400 admissões (+854); Construção Civil, com 1.846 novos vínculos (+490); Indústria, com 857 empregos (+254); e Agropecuária, com 83 contratações (+62).