Recife registra em agosto maior geração de empregos com carteira assinada
O Recife registrou, em agosto, o melhor resultado do ano na criação efetiva de empregos com carteira assinada. A capital pernambucana obteve saldo de 2.514 postos de trabalho formal, superou o melhor resultado anterior (em fevereiro deste ano, com 2.027 postos) e chegou a 10.513 novas vagas criadas e em atividade nos oito primeiros meses de 2023. Desde o início da gestão João Campos, em janeiro de 2021, já foram criados 66.736 empregos com carteira assinada e em plena atividade na capital pernambucana. Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na segunda-feira (2).
“O segundo semestre da economia tende a se ajustar para as demandas de fim de ano e os empregos são alguns desses indicadores. O nosso trabalho junto ao setor privado para garantir a segurança do ambiente de negócios e a previsibilidade da gestão municipal no que está sendo realizado na cidade traz esse movimento, que é a geração de mais empregos com carteira assinada e já no começo do segundo semestre”, destacou a secretária de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Recife, Joana Portela Florêncio. Com os novos números, o Recife atingiu um estoque de empregos formais de 539.789 pessoas empregadas com carteira assinada.
O saldo de mais de 2,5 mil empregos apresentado em agosto é resultado de 18.611 admissões e 16.097 desligamentos, sendo o setor de Serviços o que apresentou o saldo mais expressivo: 1.825, resultado de 11.409 contratações e 9.584 demissões. Construção Civil ficou com o segundo posto, com saldo de 390 (2.269 contratações e 1.879 demissões), o Comércio em terceiro, com saldo de 293 (3.763 contratações e 3.470 demissões) e a Agropecuária em quarto, com 19 (174 contra 155). Indústria apresentou o único saldo negativo: -13 (996 admitidos e 1.009 desligados).
Quem tem ensino médio completo continua sendo o maior contingente de contratação por grau de instrução no Recife, com 1.994 admissões em agosto, segundo o Caged. Trabalhadores com ensino superior completo somaram 282 e fundamental incompleto, 225. No recorte realizado por gênero, os homens foram maioria em comparação com as mulheres: 1.649 a 865. Por faixa etária, o maior saldo foi entre 18 e 24 anos (1.488), seguido pelo grupos entre 25 a 29 anos (484), 30 a 39 anos (384) e entre 40 a 49 anos (233).